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Lembras-te daquela sensação de abrir uma gaveta esquecida e encontrar um rolo de filme ainda por revelar? Ou de folhear álbuns antigos com fotos dos anos 70 ou 80, onde toda a gente tinha bigodes duvidosos e calças à boca de sino? Há qualquer coisa naquele grão, naquelas cores desbotadas, que nos transporta imediatamente. É como cheirar o perfume da avó – de repente, estás noutro sítio, noutro tempo. Quem nunca sonhou ser fotógrafo nos anos 80, com uma confiança inabalável e um casaco de ganga demasiado grande? Mas afinal, porque é que continuamos tão fascinados por esta estética imperfeita numa era de câmaras perfeitas em 4K que cabem no bolso? <figure id="figure-6yeh0jc5j2mgxwra8y"><img id="6yeh0jc5j2mgxwra8y" src="https://media.gettyimages.com/id/1125715720/pt/foto/1980s-mens-style-with-copy-space.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=1Q3JWKttoMCAcswsVRwgX13hVS4ajmrPfYnMFVsd_bY=" alt="estilo dos homens de 1980 com espaço da cópia" title="estilo dos homens de 1980 com espaço da cópia" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;" data-corners="default" data-aspect="16:9" data-caption="" data-positionx="undefined" data-positiony="undefined" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://media.gettyimages.com/id/1125715720/pt/foto/1980s-mens-style-with-copy-space.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=1Q3JWKttoMCAcswsVRwgX13hVS4ajmrPfYnMFVsd_bY=" data-mce-style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;"></figure><h3>Das câmaras de fole aos filtros do Instagram</h3>A fotografia retro não começou com app's de edição nem filtros digitais. A sua história começa nas primeiras câmaras analógicas do século XX, quando cada foto era um pequeno investimento. Mas foi nas décadas de 60 a 80 que este estilo explodiu verdadeiramente. Os filmes Kodak capturavam os verões intermináveis, as Polaroid registavam festas da contracultura em tempo real, e cada clique tinha peso – literalmente, porque aquelas câmaras pesavam uma tonelada.Este estilo analógico era mais do que técnica; era o espelho cultural de uma época. Reflectia o glamour rebelde de Hollywood, a energia vibrante do movimento hippie, a simplicidade genuína da vida pré-digital. Pensa na estética de séries como Stranger Things – é exatamente essa nostalgia visual que elas exploram. Naquele tempo, esperar pela revelação das fotos era um suspense maior. Podias ter uma obra-prima... ou uma coleção de borrões que “claramente foram artísticos”. Não havia delete, não havia segunda tentativa instantânea. E talvez seja exatamente isso que nos fascina: a fotografia vintage tinha consequências, tinha alma. <figure id="figure-bx1rj5j2cgmgxwt8m2"><img id="bx1rj5j2cgmgxwt8m2" src="https://cdn.durable.co/blocks/fKIFjF94Y77HZkSU579hKKBwnBOoUAO30d4PSwPdzKLyu7pYDTfuxRpwM1SAdvkD.jpg" alt="Two retro photo frame. Nostalgic scrapbooking style. Mock up template. Copy space for text. Isolated on white background" title="Two retro photo frame. Nostalgic scrapbooking style. Mock up template. Copy space for text. Isolated on white background" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;" data-corners="default" data-aspect="16:9" data-caption="" data-positionx="null" data-positiony="null" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://cdn.durable.co/blocks/fKIFjF94Y77HZkSU579hKKBwnBOoUAO30d4PSwPdzKLyu7pYDTfuxRpwM1SAdvkD.jpg" data-mce-style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;"></figure>O paradoxo da perfeição digitalEntão, porque é que, em pleno 2025, com tecnologia que parece ficção científica, estamos obcecados com um look imperfeito? A resposta está numa palavra: autenticidade. Vivemos numa era em que qualquer selfie passa por 15 filtros antes de ver a luz do dia, em que a perfeição digital se tornou tão comum que deixou de ser especial. E essa saturação criou uma fome por algo real, genuíno, honesto.A fotografia nostálgica oferece uma escapatória para tempos que parecem mais simples (mesmo que não fossem). É a ironia suprema: as mesmas redes sociais que nos sufocaram com perfeição artificial agora popularizam filtros granulados e tons desbotados. Hoje, toda a gente quer parecer que fotografou com a câmara da avó, mesmo que seja num smartphone de última geração. É a nossa pequena rebelião contra o excesso de polimento, o nosso modo de dizer: “Ei, ainda sou humano, e as minhas fotos também podem ser.” <figure id="figure-rm2m9dvymkmgxx1176"><img id="rm2m9dvymkmgxx1176" src="https://media.gettyimages.com/id/178521448/pt/foto/a-av%C3%B3-com-a-mim-e-para-a-minha-irm%C3%A3-jola-pequeno.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=m6MNqNwxs3y27Se394V0sp7hHKp4EJxcEKX2hdB4u4w=" alt="A avó comigo e com minha irmã Jola pequeno" title="A avó comigo e com minha irmã Jola pequeno" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;" data-corners="default" data-aspect="16:9" data-caption="" data-positionx="undefined" data-positiony="undefined" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://media.gettyimages.com/id/178521448/pt/foto/a-av%C3%B3-com-a-mim-e-para-a-minha-irm%C3%A3-jola-pequeno.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=m6MNqNwxs3y27Se394V0sp7hHKp4EJxcEKX2hdB4u4w=" data-mce-style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;"></figure><h3>Inspiração: os novos mestres da nostalgia</h3>Precisas de exemplos? Deixa-me apresentar-te a “Maria das Sombras”, uma fotógrafa que usa exclusivamente câmaras dos anos 70 para transformar cenas urbanas banais em postais melancólicos. O segredo dela? Luz natural, paciência infinita e aceitar que metade das fotos vai sair “artisticamente desfocada”. O trabalho dela prova que não precisas de equipamento moderno – precisas de um olhar treinado.Ou pensa no “Rui dos Retratos”, que captura os amigos com luz suave e cores quentes, fazendo qualquer pessoa parecer uma estrela de cinema indie dos anos 60. Transforma qualquer café da moda num diner americano – só falta mesmo o milkshake e a jukebox! A lição aqui é clara: o estilo retro não está na câmara, está na visão. Podes criar magia vintage com praticamente qualquer equipamento, desde que saibas onde procurar a luz certa e não tenhas medo da imperfeição. <figure id="figure-q7qc25ak3omgxx2e0y"><img id="q7qc25ak3omgxx2e0y" src="https://media.gettyimages.com/id/474467025/pt/foto/mulher-retro-em-diners-americano.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=5aAYceRqSoa7de2JVNFb0QXEvn-e3SRnFwkjn-J6GdQ=" alt="Retro mulher no restaurante americano" title="Retro mulher no restaurante americano" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;" data-corners="default" data-aspect="16:9" data-caption="" data-positionx="undefined" data-positiony="undefined" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://media.gettyimages.com/id/474467025/pt/foto/mulher-retro-em-diners-americano.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=5aAYceRqSoa7de2JVNFb0QXEvn-e3SRnFwkjn-J6GdQ=" data-mce-style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;"></figure><h3>O teu bilhete para o passado (sem vender um rim!)</h3>Curioso para experimentar? Óptimas notícias: não precisas de hipotecar a casa para comprar uma Leica vintage! Aqui vão dicas práticas que qualquer pessoa pode começar a usar hoje:Apps de edição mágicas: O VSCO, o Tezza ou os presets do Lightroom são os teus melhores amigos. Procura filtros com grão, tons quentes e contraste baixo. É basicamente uma máquina do tempo digital – sem necessidade de plutónio.Procura a hora dourada: Fotografa ao nascer ou pôr do sol. Aquela luz dourada e suave faz metade do trabalho por ti, criando instantaneamente aquela atmosfera sonhadora que os filmes antigos tinham naturalmente. <figure id="figure-g83z59wrjsmgxx3xuy"><img id="g83z59wrjsmgxx3xuy" src="https://cdn.durable.co/blocks/19gOBZVar3KsHfYxoNuGqu8290xr3lEhOh0dl2VJthdI5hpVlAhT0WFMtMRPEVxw.jpg" alt="" title="" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;" data-corners="default" data-aspect="16:9" data-caption="" data-positionx="undefined" data-positiony="undefined" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://cdn.durable.co/blocks/19gOBZVar3KsHfYxoNuGqu8290xr3lEhOh0dl2VJthdI5hpVlAhT0WFMtMRPEVxw.jpg" data-mce-style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;"></figure>Equipamento básico e acessível: Queres algo físico? Uma Fujifilm Instax dá-te a gratificação imediata, ou mesmo uma Polaroid por menos de 100 €. Se já tens uma câmara digital, experimenta uma lente de 50 mm f/1.8 – é barata e cria aquele fundo desfocado clássico que toda a gente adora.Abraça a imperfeição: Grão? Óptimo. Cores ligeiramente estranhas? Perfeito. Foto tremida? Diz que foi intencional, é conceito artístico! O charme do vintage está precisamente em não ser perfeito.Cenários com história: Procura locais com alma – paredes descascadas, cafés antigos, feiras da ladra. Os melhores fundos retro já existem, só tens de os encontrar. <figure id="figure-zfho2hv6trmgxx4jea"><img id="zfho2hv6trmgxx4jea" src="https://media.gettyimages.com/id/935032524/pt/foto/women-summer-dresses-on-display-at-camden-market.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=6sYioixzT9TNw3NMMUFcGZ7LC_4kRmsDd1EhJpnPLjo=" alt="Vestidos de verão das mulheres em exposição no mercado de Camden" title="Vestidos de verão das mulheres em exposição no mercado de Camden" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;" data-corners="default" data-aspect="16:9" data-caption="" data-positionx="undefined" data-positiony="undefined" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://media.gettyimages.com/id/935032524/pt/foto/women-summer-dresses-on-display-at-camden-market.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=6sYioixzT9TNw3NMMUFcGZ7LC_4kRmsDd1EhJpnPLjo=" data-mce-style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;"></figure>Captura o momento, não a perfeiçãoA fotografia retro é mais do que um filtro bonito ou uma moda passageira. É uma máquina do tempo emocional, um lembrete de que a beleza muitas vezes reside no imperfeito, no autêntico, na memória que uma imagem consegue evocar. Cada grão conta uma história, cada tom desbotado carrega nostalgia.Por isso, pega na tua câmara – ou no teu telemóvel, quem sou eu para julgar – e faz uma viagem no tempo. Experimenta, brinca, erra. Quem sabe que histórias vais contar? E se as fotos saírem tremidas ou com aquele tom esverdeado estranho, não te preocupes. Respira fundo e diz com confiança: foi de propósito. É arte, é vintage, é perfeito na sua imperfeição. Afinal, no mundo da fotografia retro, até os erros têm charme. <figure id="figure-iv0fb6b8dmgxx5wea"><img id="iv0fb6b8dmgxx5wea" src="https://media.gettyimages.com/id/635890370/pt/foto/vintage-portrait-1912-year.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=0EHtT9xRhD7m-shQQw_e2bIm7knIbw1m9dQ8FM0FWig=" alt="Retrato vintage, ano de 1912" title="Retrato vintage, ano de 1912" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;" data-corners="default" data-aspect="16:9" data-caption="" data-positionx="undefined" data-positiony="undefined" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://media.gettyimages.com/id/635890370/pt/foto/vintage-portrait-1912-year.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=0EHtT9xRhD7m-shQQw_e2bIm7knIbw1m9dQ8FM0FWig=" data-mce-style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;"></figure>

Viagem no tempo: O charme irresistível da fotografia retro

Modelo de revista em branco no fundo cinza

E os livros, ainda se lembra deles?

Tela futurista da tecnologia digital no olho

A Inteligência Artificial na Fotografia:  Eficiência, Criatividade e Competitividade

Aprendizagem de línguas online. Audiobooks conceito. Livros e headpho

Sempre defendi que é relevante saber falar e escrever sobre e acerca da fotografia, em bom português. Como digo habitualmente aos meus alunos, as máquinas lavam roupa e louça (ou será loiça?), e as câmeras registam imagens. E se para o ensino da fotografia isto é muito importante, não menos importante foi no período no qual dirigi duas revistas de fotografia em Portugal, a Super Foto Prática e O Mundo da Fotografia Digital. Este artigo de blogue é fundamentado na Norma Portuguesa NP4459, de 2015, com elaboração do CT 174 (IPF), publicado pelo Instituto Português da Qualidade.&nbsp;<h3>Resumo da Normalização de Termos Fotográficos</h3>1. Introdução e Âmbito O documento representa uma norma portuguesa abrangente que estabelece a terminologia padronizada no campo da fotografia, cobrindo múltiplas áreas: - Câmeras e equipamento fotográfico - Imagem analógica e emulsões sensíveis - Processamento químico - Imagem digital - Armazenamento de fotografias 2. Processos Analógicos 2.1 Equipamento e Materiais -&nbsp;Câmeras analógicas e seus componentes -&nbsp;Tipos de filme e formatos (35mm, médio formato, grande formato) -&nbsp;Emulsões fotográficas e suas características -&nbsp;Equipamento de laboratório para processamento Apenas um exemplo: Termo: "Abertura do Diafragma" Relevância: Fundamental para controlar a quantidade de luz que entra na câmera, afetando diretamente a exposição e a profundidade de campo na fotografia analógica. 2.2 Processos Químicos -&nbsp;Revelação de negativos e positivos -&nbsp;Fixação e lavagem -&nbsp;Processos alternativos históricos -&nbsp;Controle de qualidade em laboratório Apenas um exemplo: Termo: "Acelerador de Revelação" Relevância: Componente químico essencial que aumenta a velocidade do processo de revelação, crucial para o controle de qualidade em laboratório fotográfico. 3. Processos Digitais 3.1 Equipamento Digital - Câmeras digitais e seus componentes - Sensores e tipos de captação - Sistemas de armazenamento - Equipamentos periféricos Apenas um exemplo: Termo: "Sensor CMOS" Relevância: Componente fundamental das câmeras digitais modernas, responsável pela conversão de luz em sinais elétricos. 3.2 Processamento Digital - Formatos de arquivo - Software de edição - Fluxos de trabalho digital - Calibração e gestão de cor Apenas um exemplo: Termo: "Profundidade de Bits" Relevância: Define a quantidade de informação de cor que cada pixel pode armazenar, crucial para a qualidade da imagem digital. 4. Armazenamento de Imagens 4.1 Armazenamento Analógico - Condições ambientais para preservação - Materiais de arquivo - Métodos de catalogação - Prevenção de deterioração Apenas um exemplo: Termo: "Conservação Preventiva" Relevância: Conjunto de práticas que visam prevenir a deterioração de materiais fotográficos através do controle ambiental. 4.2 Armazenamento Digital - Sistemas de backup - Formatos de arquivo para preservação - Metadados e organização - Estratégias de preservação digital Apenas um exemplo: Termo: "Metadados EXIF" (Exchangeable Image File Format) Relevância: Sistema padronizado de metadados que armazena informações técnicas cruciais sobre a fotografia digital. 5. Evolução Histórica 5.1 Desenvolvimento Tecnológico - Evolução dos processos fotográficos - Transição do analógico para o digital - Inovações técnicas relevantes - Impacto na prática fotográfica Apenas um exemplo: Termo: "Daguerreótipo" Relevância: Primeiro processo fotográfico comercialmente bem-sucedido, marco histórico fundamental. 5.2 Padronização Internacional - Desenvolvimento de normas internacionais - Harmonização de terminologia - Colaboração entre instituições - Atualizações e revisões Apenas um exemplo: Termo: "ISO" (International Organization for Standardization) Relevância: Organização responsável pela padronização global de termos e processos fotográficos. 6. Aspetos Técnicos da Terminologia 6.1 Estrutura Terminológica - Organização hierárquica dos termos - Relações entre conceitos - Equivalências multilíngues - Precisão técnica das definições Apenas um exemplo: Termo: "Taxonomia Fotográfica" Relevância: Sistema de classificação hierárquica que organiza os termos técnicos em categorias lógicas. 6.2 Aplicação Prática - Uso em contextos profissionais - Comunicação técnica - Documentação especializada - Ensino e formação Apenas um exemplo: Termo: "Protocolo de Calibração" Relevância: Conjunto de procedimentos padronizados para garantir a precisão dos equipamentos fotográficos. 7. Impacto Internacional 7.1 Harmonização Global - Alinhamento com padrões internacionais - Facilitação do comércio internacional - Intercâmbio de conhecimento - Cooperação técnica Apenas um exemplo: Termo: "Equivalência Terminológica" Relevância: Garante que termos técnicos mantenham o mesmo significado em diferentes idiomas e contextos culturais. 7.2 Benefícios da Normalização - Melhoria da comunicação técnica - Redução de ambiguidades - Facilitação do comércio - Desenvolvimento profissional Apenas um exemplo: Termo: "Interoperabilidade" Relevância: Capacidade de diferentes sistemas e equipamentos funcionarem em conjunto devido à padronização dos termos e processos. Considerações Finais Cada um destes termos representa um conceito fundamental dentro do seu contexto específico, contribuindo para: - A precisão técnica na comunicação profissional -&nbsp;A standardização de processos e procedimentos -&nbsp;A preservação do conhecimento fotográfico -&nbsp;O desenvolvimento tecnológico da área -&nbsp;A formação de novos profissionais -&nbsp;A facilitação do comércio internacional de equipamentos e serviços fotográficos A terminologia padronizada serve como base para: -&nbsp;Manuais técnicos -&nbsp;Documentação profissional -&nbsp;Contratos e especificações -&nbsp;Material didático -&nbsp;Comunicação entre profissionais de diferentes países -&nbsp;Desenvolvimento de novos produtos e tecnologias A abrangência e detalhe da norma refletem a complexidade e evolução constante da fotografia como campo técnico e artístico, fornecendo uma base sólida para a padronização e desenvolvimento futuro da área. Mas para aqueles que me conhecem sabem que não poderia terminar esta publicação sem um "tesourinho precioso". Aqui está:<blockquote> 02.17 Bate-Chapas Termo depreciativo para denominar o fotógrafo que não tem quaisquer preocupações técnicas ou estéticas.</blockquote> Esta norma pode ser adquirida <a href="https://www.ipq.pt/loja/normas/" target="_blank" rel="noopener" data-mce-href="https://www.ipq.pt/loja/normas/">aqui</a>. <figure id="figure-o4qrzzomdmbpaaw3i"><img id="o4qrzzomdmbpaaw3i" src="https://cdn.durable.co/blocks/15QZO327pdJMVPNywXNSVPfkltaUWau1YTdS9kMv0EJM9l148cGRyuGdqjah72Vg.jpg" alt="" title="" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 1/1; object-position: 15% 50%;" data-corners="default" data-aspect="1:1" data-caption="" data-positionx="15%" data-positiony="50%" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://cdn.durable.co/blocks/15QZO327pdJMVPNywXNSVPfkltaUWau1YTdS9kMv0EJM9l148cGRyuGdqjah72Vg.jpg" data-mce-style="aspect-ratio: 1/1; object-position: 15% 50%;"></figure>

Falar Sobre Fotografia, em bom Português  - e porque é importante

Conceito de mídia social. Tecnológico abstrato.

<h3>Vivemos numa era em que a fotografia se tornou uma linguagem universal.</h3> Em 2025, estima-se que sejam registadas cerca de 2,1 mil milhões de fotografias por ano em todo o mundo — o que equivale a impressionantes 5,3 mil milhões de imagens por dia, ou 61.400 por segundo. Esta estatística espantosa ilustra a verdadeira dimensão da cultura visual que hoje domina o nosso quotidiano.A evolução da fotografia suportada em filme para a digital marcou uma viragem histórica. A chegada dos smartphones democratizou o acto de fotografar, tornando-o acessível, instantâneo e quotidiano. Com a substituição das câmaras convencionais, mesmo que as digitais, por dispositivos móveis, passámos a registar e partilhar as nossas vidas com uma frequência e facilidade sem precedentes.Esta publicação de blogue analisa o fenómeno global da captura e partilha diária de fotografias, explorando a sua escala, a prevalência dos smartphones, a permanência das câmaras digitais em nichos específicos, o papel das redes sociais, os impactos culturais e psicológicos e as crescentes preocupações com a privacidade.<h3>A Escala Impressionante da Fotografia</h3><figure id="figure-7bkoyyjjjmbp5b2iy" class=""><img id="7bkoyyjjjmbp5b2iy" src="https://cdn.durable.co/blocks/1fmUclSLkqPD7vBWpsGcR6V5RYQU6qwVwaCJcfucbOxFw3nAiNWkMnAR6F6dHpr5.jpg" alt="" title="" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 1/1; object-position: center center;" data-corners="default" data-aspect="1:1" data-caption="Imagem gerada por IA - Ideogram" data-positionx="undefined" data-positiony="undefined" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://cdn.durable.co/blocks/1fmUclSLkqPD7vBWpsGcR6V5RYQU6qwVwaCJcfucbOxFw3nAiNWkMnAR6F6dHpr5.jpg" data-mce-style="aspect-ratio: 1/1; object-position: center center;"><figcaption class="body-normal text-gray-500 mt-2">Imagem gerada por IA - Ideogram </figcaption>A produção diária de fotografias atinge níveis inimagináveis. Em 2025, o mundo deverá gerar 2,1 mil milhões de imagens por ano, com mais de 5 mil milhões a serem captadas todos os dias. Este crescimento é alimentado, sobretudo, pela omnipresença dos smartphones, responsáveis por 94% das fotografias tiradas em 2024, relegando as câmaras digitais para apenas 6% deste universo.</figure><h3>O Domínio dos Smartphones na Fotografia Contemporânea </h3><figure id="figure-p500e4z7rmbp5k9g2"><img id="p500e4z7rmbp5k9g2" src="https://media.gettyimages.com/id/1029147344/photo/video-archives-concept.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=A6b_BhfAfRDjIII_eJvV7a5elSw4Hsg-jmxvn1UidNw=" alt="" title="" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;" data-corners="default" data-aspect="16:9" data-caption="" data-positionx="undefined" data-positiony="undefined" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://media.gettyimages.com/id/1029147344/photo/video-archives-concept.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=A6b_BhfAfRDjIII_eJvV7a5elSw4Hsg-jmxvn1UidNw=" data-mce-style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;"></figure>Os smartphones tornaram-se os principais dispositivos fotográficos do nosso tempo. Em 2024, captaram 94% de todas as fotografias produzidas globalmente — uma tendência que se mantém em 2025. Esta preferência deve-se à sua portabilidade, simplicidade de utilização e notáveis melhorias tecnológicas.As câmaras dos smartphones actuais estão equipadas com sensores maiores, sistemas avançados de processamento de imagem e recursos de fotografia computacional que rivalizam, em muitos casos, com câmaras dedicadas. Estas inovações aproximaram ainda mais os dispositivos móveis do universo da fotografia de alta qualidade.<h3>A Persistência das Câmaras Digitais</h3><figure id="figure-kunj872q5mbp5l4oy"><img id="kunj872q5mbp5l4oy" src="https://media.gettyimages.com/id/506435716/pt/foto/lente-de-c%C3%A2mara.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=ZN1J8JQInYPntVziwVXwFDmTkZ46x9pMZHX4xH1az28=" alt="Lente da câmera" title="Lente da câmera" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;" data-corners="default" data-aspect="16:9" data-caption="" data-positionx="undefined" data-positiony="undefined" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://media.gettyimages.com/id/506435716/pt/foto/lente-de-c%C3%A2mara.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=ZN1J8JQInYPntVziwVXwFDmTkZ46x9pMZHX4xH1az28=" data-mce-style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;"></figure> Apesar do domínio dos smartphones, as câmaras digitais mantêm um espaço relevante em contextos específicos. Em 2023, marcas como a Canon continuavam a liderar o mercado com uma quota de 46,5%. Fotógrafos profissionais, entusiastas e especialistas em áreas como a vida selvagem e o desporto continuam a preferir câmaras dedicadas, que oferecem maior controlo, versatilidade e qualidade de imagem.Nos últimos anos, estas câmaras evoluíram significativamente, incorporando sensores de maior desempenho, sistemas de focagem automática mais rápidos e capacidades de vídeo cada vez mais sofisticadas.<h3>Plataformas de Partilha e Novos Hábitos Visuais</h3><figure id="figure-c4yewb3as5mbp5m8oq"><img id="c4yewb3as5mbp5m8oq" src="https://media.gettyimages.com/id/2047634113/pt/foto/many-human-hands-with-mobile-phones-and-social-media-icons-likes-and-followers-media-addiction.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=W_n5LTkr50eauHOw2FEn70vbRpd7TbtWRMEAuZmIKUo=" alt="Muitas mãos humanas com celulares e ícones de redes sociais, curtidas e seguidores. Vício em mídia. Colagem de arte contemporânea." title="Muitas mãos humanas com celulares e ícones de redes sociais, curtidas e seguidores. Vício em mídia. Colagem de arte contemporânea." class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 1/1; object-position: center center;" data-corners="default" data-aspect="1:1" data-caption="" data-positionx="undefined" data-positiony="undefined" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://media.gettyimages.com/id/2047634113/pt/foto/many-human-hands-with-mobile-phones-and-social-media-icons-likes-and-followers-media-addiction.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=W_n5LTkr50eauHOw2FEn70vbRpd7TbtWRMEAuZmIKUo=" data-mce-style="aspect-ratio: 1/1; object-position: center center;"></figure> A cultura da partilha visual está centrada nas redes sociais. Diariamente, são partilhadas cerca de 14 mil milhões de imagens em plataformas como WhatsApp (6,9 mil milhões), Snapchat (3,8 mil milhões), Facebook (2,1 mil milhões) e Instagram (1,3 mil milhões).Esta explosão visual transformou os nossos comportamentos. Partilhar imagens tornou-se uma extensão natural da experiência vivida. Fotografamos em tempo real, interagimos com conteúdos visuais e construímos identidades digitais através de fotografias.<h3>A Realidade Portuguesa</h3><figure id="figure-6kxlps2f2wmbp5o9pf"><img id="6kxlps2f2wmbp5o9pf" src="https://media.gettyimages.com/id/835874850/pt/foto/portugal-country-3d-render-topographic-map-border.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=g0mY8HFTKb4nAllKEmxge0RD31U8zGdjehNblYEH4FY=" alt="Portugal país Render 3D mapa topográfico fronteira" title="Portugal país Render 3D mapa topográfico fronteira" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 1/1; object-position: center center;" data-corners="default" data-aspect="1:1" data-caption="" data-positionx="undefined" data-positiony="undefined" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://media.gettyimages.com/id/835874850/pt/foto/portugal-country-3d-render-topographic-map-border.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=g0mY8HFTKb4nAllKEmxge0RD31U8zGdjehNblYEH4FY=" data-mce-style="aspect-ratio: 1/1; object-position: center center;"></figure> Portugal reflecte de perto as tendências globais. Os portugueses recorrem amplamente aos smartphones para fotografar e preferem plataformas como WhatsApp, Instagram e Facebook, com o TikTok a conquistar terreno entre os utilizadores mais jovens.Os padrões de captura e partilha no país espelham o panorama internacional, consolidando o papel central dos smartphones e das redes sociais no quotidiano visual dos cidadãos.<h3>Redes Sociais e a Transformação do Olhar Fotográfico</h3><figure id="figure-2unmjf29spmbp5pfdn"><img id="2unmjf29spmbp5pfdn" src="https://media.gettyimages.com/id/1144581125/pt/foto/palm-squirrels-staged-a-photo-shoot.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=IXE90vDNSHG3lkPVxSkkECEP4xYsiFxrej4xBbL_oEM=" alt="Os esquilos da palma encenaram um tiro de foto." title="Os esquilos da palma encenaram um tiro de foto." class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;" data-corners="default" data-aspect="16:9" data-caption="" data-positionx="undefined" data-positiony="undefined" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://media.gettyimages.com/id/1144581125/pt/foto/palm-squirrels-staged-a-photo-shoot.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=IXE90vDNSHG3lkPVxSkkECEP4xYsiFxrej4xBbL_oEM=" data-mce-style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;"></figure>As redes sociais influenciaram profundamente o tipo de imagens que captamos. A busca por momentos “Instagramáveis” tornou-se um dos principais motores da fotografia contemporânea. Os utilizadores procuram ângulos, cenários e cores apelativas, muitas vezes criando momentos artificialmente encenados para garantir partilhas com impacto visual.Esta dinâmica tem consequências psicológicas. A pressão constante para registar e partilhar momentos pode gerar ansiedade, fomentar comparações sociais e incentivar a construção de realidades idealizadas que nem sempre correspondem à verdade.<h3>Um Cenário em Transformação</h3><figure id="figure-9fpeznsnthmbp5r0sr"><img id="9fpeznsnthmbp5r0sr" src="https://media.gettyimages.com/id/147093747/pt/foto/broked-dslr-c%C3%A2mera.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=pE8fZMozQPLXdfn4zPPaQtSup9b-kRyjUTL7cnRTvgw=" alt="Broked câmera DSLR" title="Broked câmera DSLR" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;" data-corners="default" data-aspect="16:9" data-caption="" data-positionx="undefined" data-positiony="undefined" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://media.gettyimages.com/id/147093747/pt/foto/broked-dslr-c%C3%A2mera.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=pE8fZMozQPLXdfn4zPPaQtSup9b-kRyjUTL7cnRTvgw=" data-mce-style="aspect-ratio: 16/9; object-position: center center;"></figure> O mercado das câmaras tradicionais tem vindo a encolher drasticamente — entre 2010 e 2022, as vendas globais caíram 93%. Em paralelo, surgiram novas categorias, como câmaras de acção e drones, que servem nichos específicos com exigências próprias.O futuro da fotografia aponta para uma integração cada vez maior entre hardware e software, com especial ênfase na fotografia computacional. Tanto smartphones como câmaras dedicadas deverão continuar a evoluir, permitindo imagens cada vez mais sofisticadas e acessíveis.<h3>Privacidade e Desafios Éticos</h3><figure id="figure-6pilriks3embp5szmb"><img id="6pilriks3embp5szmb" src="https://media.gettyimages.com/id/1263512465/pt/foto/do-not-disturb-sign.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=WKSTh6uTZqC4w5_EZKUEXGkzvWonoqWzTj2aV6-ZuUI=" alt="Não perturbe o sinal." title="Não perturbe o sinal." class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 1/1; object-position: center center;" data-corners="default" data-aspect="1:1" data-caption="" data-positionx="undefined" data-positiony="undefined" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://media.gettyimages.com/id/1263512465/pt/foto/do-not-disturb-sign.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=WKSTh6uTZqC4w5_EZKUEXGkzvWonoqWzTj2aV6-ZuUI=" data-mce-style="aspect-ratio: 1/1; object-position: center center;"></figure> A proliferação de fotografias levanta questões sérias sobre privacidade. O registo e a partilha constantes expõem momentos íntimos e, por vezes, a vida alheia, sem consentimento.Além disso, as plataformas digitais recolhem e armazenam grandes volumes de dados visuais, o que gera preocupações quanto à utilização e segurança dessas informações. Em resposta, surgem novas regulamentações e ajustes nas políticas das plataformas, com o objectivo de proteger os direitos dos utilizadores.<h3>Conclusão</h3><figure id="figure-pcaeok3c1embp5uytv"><img id="pcaeok3c1embp5uytv" src="https://media.gettyimages.com/id/1330569516/pt/foto/multi-ethnic-group-of-women-of-different-ages-posing-against-brown-background-looking-at-camera.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=XB6zz2q6_RAAVOnCh4Fa-_kp98S8fRtiDYaGitIrp8M=" alt="Grupo multiétnico de mulheres de diferentes idades posando contra fundo marrom olhando para a câmera" title="Grupo multiétnico de mulheres de diferentes idades posando contra fundo marrom olhando para a câmera" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 16/9; object-position: 50% 100%;" data-corners="default" data-aspect="16:9" data-caption="" data-positionx="50%" data-positiony="100%" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://media.gettyimages.com/id/1330569516/pt/foto/multi-ethnic-group-of-women-of-different-ages-posing-against-brown-background-looking-at-camera.jpg?b=1&amp;s=2048x2048&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=XB6zz2q6_RAAVOnCh4Fa-_kp98S8fRtiDYaGitIrp8M=" data-mce-style="aspect-ratio: 16/9; object-position: 50% 100%;"></figure> O actual dilúvio de imagens digitais é impulsionado pela acessibilidade dos smartphones, pela lógica de partilha das redes sociais e pelos avanços tecnológicos. Embora as câmaras digitais ainda tenham o seu lugar, sobretudo entre profissionais, o centro da fotografia deslocou-se para o dia-a-dia das pessoas comuns.O futuro promete uma fotografia cada vez mais integrada, sofisticada e omnipresente, acompanhando a evolução das tecnologias móveis e computacionais. Este fenómeno transcende a simples prática de tirar fotos: é uma expressão cultural em expansão, que reflecte quem somos, como nos vemos e como queremos ser vistos num mundo cada vez mais visual.

O Dilúvio Digital: A Explosão Global da Captura e Partilha Diária de Fotografias

Pennsylvania Avenue, Washington, D.C., Estados Unidos, fotografia antiga do americano, 1893

A fotografia é muito mais do que uma técnica; é uma janela para a memória humana, uma arte que transformou a forma como vemos o mundo. Desde as primeiras projeções em câmaras escuras até aos instantâneos digitais dos smartphones, a sua evolução é um testemunho da criatividade e engenho humano. Este artigo, que não se pretende demasiado longo nem enfadonho, explora os marcos históricos, os inventores esquecidos e as inovações que moldaram a fotografia, tal como a conhecemos hoje.<h3>As Origens: Da câmara Obscura às Primeiras Experiências </h3>A história começa com a câmara obscura, um princípio ótico conhecido desde a Antiguidade. Filósofos gregos como Aristóteles (século IV a.C.) e estudiosos árabes como Alhazen (século XI) descreveram como a luz, ao passar por um pequeno orifício, projetava imagens invertidas em superfícies. No Renascimento, artistas como Leonardo da Vinci utilizaram esse princípio para auxiliar pinturas, mas faltava uma forma de "fixar" essas imagens.Em 1727, o alemão Johann Heinrich Schulze descobriu que os sais de prata escureciam sob a luz, um fenómeno crucial para a fotografia. No entanto, foram necessários quase cem anos para que o francês Joseph Nicéphore Niépce produzisse a primeira fotografia permanente em 1826: - uma vista da sua janela em Le Gras, capturada numa placa de estanho revestida com betume da Judeia. A exposição demorou oito horas, e a imagem, embora rudimentar, marcou o nascimento da fotografia.<figure id="figure-yt7uhw3h4lm8u3odpz"><img id="yt7uhw3h4lm8u3odpz" src="https://cdn.durable.co/blocks/5hTtFYqDkyn0hzemG9MpaiRj73kdTW5GlYasgjeEWppOFahErvIBoaT4FS0SspjT.png" alt="" title="" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 3/2; object-position: center center;" data-corners="default" data-aspect="3:2" data-caption="" data-positionx="undefined" data-positiony="undefined" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://cdn.durable.co/blocks/5hTtFYqDkyn0hzemG9MpaiRj73kdTW5GlYasgjeEWppOFahErvIBoaT4FS0SspjT.png" data-mce-style="aspect-ratio: 3/2; object-position: center center;"><span style="font-family: inherit; font-size: calc(18px * var(--body-fontSize, 1)); font-weight: inherit; font-style: var(--body-fontStyle, normal); background-color: rgba(249,250,251,var(--tw-bg-opacity));" data-mce-style="font-family: inherit; font-size: calc(18px * var(--body-fontSize, 1)); font-weight: inherit; font-style: var(--body-fontStyle, normal); background-color: rgba(249,250,251,var(--tw-bg-opacity));">1827 - Nicephore Niepce - View from the Window at Le Gras</figure><h3>A Era do Daguerreótipo e Calótipo: Competição e Inovação</h3>Após a morte de Niépce em 1833, o seu parceiro Louis Daguerre refinou o processo, criando o daguerreótipo em 1839. Utilizando placas de cobre prateado expostas a vapores de iodo e mercúrio, reduziu o tempo de exposição para minutos e produziu imagens detalhadas. O governo francês tornou a tecnologia de domínio público, democratizando o seu acesso.Paralelamente, o inglês William Henry Fox Talbot desenvolveu o calótipo (1840), um processo baseado em negativos de papel que permitia múltiplas cópias. Apesar da patente restritiva, o calótipo pavimentou o caminho para a fotografia moderna, inspirando George Eastman décadas depois. <figure id="figure-m3u60dcrkm8u3r9t3"><img id="m3u60dcrkm8u3r9t3" src="https://cdn.durable.co/blocks/34lMZVdfqs1B9127H9nDg8I9ZJHZl9G3i570Z6qHV8zd6zekCQqw1IkFM80QSvWt.jpg" alt="" title="" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 3/2; object-position: center center;" data-corners="default" data-aspect="3:2" data-caption="1835 -Janela em Lacock Abbey por Henry Fox Talbot. A impressão positiva à direita foi feita do mais antigo negativo conhecido, à esquerda na imagem" data-positionx="null" data-positiony="null" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://cdn.durable.co/blocks/34lMZVdfqs1B9127H9nDg8I9ZJHZl9G3i570Z6qHV8zd6zekCQqw1IkFM80QSvWt.jpg" data-mce-style="aspect-ratio: 3/2; object-position: center center;"><figcaption class="body-normal text-gray-500 mt-2">1835 -Janela em Lacock Abbey por Henry Fox Talbot. A impressão positiva à direita foi feita do mais antigo negativo conhecido, à esquerda na imagem</figcaption></figure><h3>A Revolução Industrial e a Popularização dos Retratos</h3>A procura por retratos durante a Revolução Industrial impulsionou a fotografia. Os daguerreótipos, embora frágeis e caros (equivalente a 1000 atuais, por imagem), tornaram-se símbolos de status. Fotógrafos como Marc Ferrez, no Brasil, documentaram paisagens e acontecimentos históricos, como a Guerra do Paraguai.Em 1851, Frederick Scott Archer introduziu o colódio úmido, um processo mais barato e versátil que substituiu o daguerreótipo. Requeria chapas de vidro sensibilizadas no local, mas produzia negativos nítidos. Lewis Carroll, autor de Alice no País das Maravilhas, usou essa técnica para retratos literários. <figure id="figure-bxcee92r0vm8u42ijj"><img id="bxcee92r0vm8u42ijj" src="https://cdn.durable.co/blocks/26b3MZITJOIH9KBAdWq5UjEm0Mc9XPuZKJFJXCZBYcrUOVTKXZkHHvBZx9rSFmk5.jpg" alt="" title="" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 1/1; object-position: undefined undefined;" data-corners="default" data-aspect="1:1" data-caption="1856 - Lewis Carroll - Auto-retrato" data-positionx="undefined" data-positiony="undefined" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://cdn.durable.co/blocks/26b3MZITJOIH9KBAdWq5UjEm0Mc9XPuZKJFJXCZBYcrUOVTKXZkHHvBZx9rSFmk5.jpg" data-mce-style="aspect-ratio: 1/1; object-position: undefined undefined;"><figcaption class="body-normal text-gray-500 mt-2">1856 - Lewis Carroll - Auto-retrato</figcaption></figure><h3>George Eastman e a Democratização da Fotografia</h3>A viragem para a fotografia em massa ocorreu com George Eastman. Em 1888, lançou a Kodak Brownie, uma câmara portátil com o slogan: "Você aperta o botão, nós fazemos o resto". O filme em rolo substituiu as pesadas chapas, e em 1901, a Brownie tornou-se acessível ao público geral, marcando o início da era amadora.A Kodak também revolucionou a fotografia a cores com o Kodachrome (1935), um filme que dominou o mercado até à era digital. No entanto, a revelação exigia laboratórios especializados, limitando inicialmente o seu uso. <figure id="figure-8ouozdrpbgm8u3v17r"><img id="8ouozdrpbgm8u3v17r" src="https://cdn.durable.co/blocks/aoTdoRW9xMCJvG97ehs4ekSV0ZeWGk6oxgzjtKyYDzFJSShblCkGhbf9HckPQdKQ.jpg" alt="" title="" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 1/1; object-position: 50% 10%;" data-corners="default" data-aspect="1:1" data-caption="Kodak Brownie" data-positionx="50%" data-positiony="10%" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://cdn.durable.co/blocks/aoTdoRW9xMCJvG97ehs4ekSV0ZeWGk6oxgzjtKyYDzFJSShblCkGhbf9HckPQdKQ.jpg" data-mce-style="aspect-ratio: 1/1; object-position: 50% 10%;"><figcaption class="body-normal text-gray-500 mt-2">Kodak Brownie</figcaption></figure><h3>A Cor e a Inovação Técnica no Século XX</h3>A primeira fotografia a cores foi criada por James Clerk Maxwell em 1861, usando filtros vermelho, verde e azul. Porém, só em 1907 os irmãos Lumière lançaram o Autochrome, um processo comercialmente viável baseado em grãos de amido coloridos. A Agfa e a Kodak posteriormente dominaram o mercado com filmes como o Agfacolor (1936) e o Kodacolor (1942).A introdução de câmaras compactas, como a Leica 35mm (1925), revolucionou o fotojornalismo e a fotografia de rua, permitindo imagens espontâneas e de alta qualidade. <figure id="figure-4iq44jqxjsm8u3xm33"><img id="4iq44jqxjsm8u3xm33" src="https://cdn.durable.co/blocks/dq95IcYcxkbcMIdA6g939pCVaV8mbGw2fl2LygW7jdNdTUbKi5nOci36tYsha8sT.jpg" alt="" title="" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 3/2; object-position: center center;" data-corners="default" data-aspect="3:2" data-caption="1861 - A primeira fotografia a cores, registada por Maxwell" data-positionx="null" data-positiony="null" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://cdn.durable.co/blocks/dq95IcYcxkbcMIdA6g939pCVaV8mbGw2fl2LygW7jdNdTUbKi5nOci36tYsha8sT.jpg" data-mce-style="aspect-ratio: 3/2; object-position: center center;"><figcaption class="body-normal text-gray-500 mt-2">1861 - A primeira fotografia a cores, registada por Maxwell</figcaption></figure><h3>&nbsp;A Revolução Digital: Dos Laboratórios aos Smartphones</h3>A fotografia digital emergiu na Guerra Fria, com a NASA a desenvolver sensores para missões espaciais. Em 1975, Steven Sasson, engenheiro da Kodak, criou a primeira câmara digital, usando um sensor CCD de 0.01 megapixels e armazenamento em cassete. Apesar do ceticismo inicial, a Kodak lançou a DCS 100 em 1991, destinada a fotojornalistas.A viragem para o público ocorreu nos anos 2000, com câmaras DSLR acessíveis, como a Canon EOS D30 (2000), e a integração de câmaras em smartphones. Em 1999, o Kyocera VP-210 introduziu a fotografia móvel, embora com resolução de 0.1 megapixels.<figure id="figure-ba71e4zdimbj8f388"><img id="ba71e4zdimbj8f388" src="https://cdn.durable.co/blocks/1b681NqZ5faxCJjM3deSB9Cakofo0L6H3b9JephEs8Ar3Bz4YYcOZzKOP7eOSSOo.png" alt="" title="" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 1/1; object-position: undefined undefined;" data-corners="default" data-aspect="1:1" data-caption="Kyocera VP-210, o primeiro smartphone com câmara, em 1999" data-positionx="undefined" data-positiony="undefined" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://cdn.durable.co/blocks/1b681NqZ5faxCJjM3deSB9Cakofo0L6H3b9JephEs8Ar3Bz4YYcOZzKOP7eOSSOo.png" data-mce-style="aspect-ratio: 1/1; object-position: undefined undefined;"><figcaption class="body-normal text-gray-500 mt-2">Kyocera VP-210, o primeiro smartphone com câmara, em 1999</figcaption></figure><h3>O Século XXI: Redes Sociais e Inteligência Artificial</h3>Hoje, mais de 10 mil milhões de fotografias são tiradas diariamente, muitas partilhadas em redes sociais. Plataformas como o Instagram (lançado em 2010) transformaram a fotografia numa linguagem universal, enquanto softwares como o Photoshop (1990) e aplicativos com IA (ex.: filtros do Snapchat) redefiniram a autenticidade e a arte visual. Se é bom ou se é mau nunca saberemos até que os livros de história da fotografia contemporânea plasmem este assunto mas que nada vai ficar como antes, isso eu sei que não vai. <figure id="figure-acml2l35r8mbj8t0v4"><img id="acml2l35r8mbj8t0v4" src="https://cdn.durable.co/blocks/38E6Vnkp8aKsp2qa2D0UqwqEe2KWW9JT6ELNp58vlFXoOytwaNfm6UGv9u8jRXKR.png" alt="" title="" class="object-cover bg-gray-100 rounded-sm md:rounded-md lg:rounded-lg" style="aspect-ratio: 3/2; object-position: 50% 0%;" data-corners="default" data-aspect="3:2" data-caption="" data-positionx="50%" data-positiony="0%" data-fullwidth="false" data-mce-src="https://cdn.durable.co/blocks/38E6Vnkp8aKsp2qa2D0UqwqEe2KWW9JT6ELNp58vlFXoOytwaNfm6UGv9u8jRXKR.png" data-mce-style="aspect-ratio: 3/2; object-position: 50% 0%;"></figure><h3>Conclusão: Um Espelho da Humanidade</h3>Da câmara obscura aos selfies digitais, a fotografia reflete as aspirações, conflitos e belezas da humanidade. Cada avanço técnico—seja o daguerreótipo, o filme Kodak ou o sensor CMOS—conta uma história de curiosidade e inovação. Esta publicação de blogue foi baseada numa UFCD que ministro na escola Profissional Val do Rio, em Oeiras, na qual abordamos a história da fotografia. Esta é uma versão curta e resumida. Boas fotografias.

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